Com a participação de cerca de 40 profissionais dos seis municípios da Região Metropolitana de Belém, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realizou na Escola de Governo do Pará (EGPA) o treinamento em Vigilância Epidemiológica das Hepatites Virais. Com duração de dois dias, priorizando orientações teóricas e práticas, a atividade resgatou a importância da capacitação, enfatizando a necessidade de as equipes da Atenção Básica dos municípios identificarem, notificarem e referenciarem corretamente os casos de hepatites virais, visando diagnosticar precocemente e minimizar sofrimentos e custos com o tratamento dos pacientes.

Conduzido pela coordenadora estadual do Programa de Hepatites Virais da Sespa, Cisalpina Cantão, o treinamento inclui ainda discussões em grupo e orientações sobre testagens rápidas, a fim de consolidar as referências em hepatites virais e fazer com que os participantes se tornem agentes multiplicadores dos ensinamentos repassados às equipes de assistência à saúde nos municípios envolvidos.

O treinamento integra uma das iniciativas da Sespa, sob a orientação do Ministério da Saúde, voltada à melhoria do atendimento nos casos de exposição às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) na rede de saúde do Pará, a partir da discussão de tecnologias mais atuais disponíveis e fluxos de atendimento que permitam maior acesso dos usuários à prevenção e ao tratamento.

Para Socorro Mota, técnica do Departamento de Vigilância em Saúde da Sespa, esse tipo de treinamento é essencial, sobretudo para quem atua na Região Metropolitana de Belém, que agrega o maior número de casos das hepatites no Pará. Márcia Iasi, médica hepatologista da Coordenação Estadual do Programa de Hepatites

Virais da Sespa, destacou que é uma oportunidade para os técnicos trocarem ideias sobre a rede de atendimento, atualizarem conhecimentos acerca de protocolo e reconhecerem o papel fundamental que têm na busca ativa por pacientes, visto que as hepatites estão entre os maiores desafios de saúde pública no Brasil, por serem doenças silenciosas e cujo esquema vacinal, ainda restrito ao tipo B, exige muito compromisso e convencimento para adesão da população.

(As informações são da Ascom/Sespa)
 

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