Aluna da Escola de Governança do Estado do Pará (EGPA), Suzana Assayag teve artigo científico no tema “Conselho de Administração e Diversidade de Gênero: a Governança Corporativa nas Estatais da Amazônia” publicado na revista Ciência & Trópico, especializada em pesquisas nas áreas de Ciências Humanas e Ciências Sociais.
Políticas Públicas sempre foi tema de interesse de Suzana, que há 14 anos atua como servidora pública no Banco do Estado do Pará (Banpará), e ao ingressar no curso de Especialização em Políticas Públicas e Governança (2022/2024), oferecido pela EGPA, notou a oportunidade em contribuir na prática para o desenvolvimento das estatais. Em conjunto com a professora Dra. Leila Elias, surgiu a ideia em abordar sobre o espaço da mulher nessas organizações como tema de conclusão de curso. Para a produção do artigo, durante um ano, aproximadamente 389 empresas foram analisadas.
“O trabalho científico sobre a diversidade de gêneros ainda é algo novo nesta estrutura de governança corporativa, e foi analisado que apenas a metade possui Conselho de Administração. E neste universo de empresas, também somente a metade possui mulheres no quadro de conselheiros”, explica a aluna.
O artigo científico conclui que órgãos mais diversos na questão de gênero, dispõem maior qualidade de resultados de forma sistemática e com isso, demonstrando a força da mulher amazônida. “Eu já tinha outra pós-graduação, mas essa de Políticas Públicas foi um salto na minha capacitação. Na EGPA, eu encontrei uma equipe maravilhosa, fiz amigos para a vida toda e aprendi em cada módulo com os professores”, diz Susana.
Para Leila Márcia Elias, docente da Escola de Governança, orientadora e co-autora da pesquisa, o objetivo do artigo é demonstrar por meio de dados a participação da mulher no Conselho de Administração das Entidades Estatais na Amazônia. “Junto com a Suzanna decidimos pesquisar como está a participação das mulheres nesta estrutura de governança, foram cerca de 389 estatais analisadas. O artigo é muito interessante, logo, trás essa participação feminina”, finaliza a professora.
Texto: Angélica Corrêa